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Neste mês de maio, o Centro Tecnológico de Cultura Digital completa cinco anos de atuação na comunidade de Peixinhos e, em celebração a esta importante data, pretendemos contar um pouco de como chegamos até aqui. Tudo começou em 1919, quando o Matadouro do Cabanga foi transferido para um local à margem do Rio Beberibe, limite dos municípios do Recife e Olinda, no Bairro de Peixinhos. Depois de anos de funcionamento, nos anos 70, o Governo do Estado de Pernambuco desativou o chamado Matadouro de Peixinhos, alegando descumprimento de normas que eram exigidas pelo Governo Federal. Dez anos depois, o espaço do Matadouro de Peixinhos foi tombado pelo Patrimônio Histórico Municipal do Recife, tornando-se sítio histórico e um Centro Social Urbano (CSU) para atender às necessidades sociais da comunidade local. Ao longo dos anos, parte da estrutura do Matadouro foi demolida por desconhecidos e, no início da década de 90, grupos culturais da comunidade iniciam o resgate cultural e patrimonial do espaço.
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Nos
idos de 2000, inaugurou-se o Centro Cultural Desportivo Nascedouro de
Peixinhos, que integra as ações do Programa de Infra-Estrutura para Áreas de
Baixa Renda da Região Metropolitana do Recife, um convênio entre o governo do
Estado e as prefeituras do Recife e de Olinda, e, em 2008, criou-se o Centro
Tecnológico de Cultura Digital (CTCD), que oferece cursos de formação inicial e continuada (FIC)
na área de inclusão digital - Técnico em Comunicação Visual, Gestão de
Carreiras, Introdução a Produção Musical
e Fabricação de Equipamentos Musicais Reciclados - e atividades de extensão,
tais como: oficinas, mini cursos, exposições, semanas temáticas, palestras e
seminários em diversas áreas.
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Nestes
cinco anos, o curso de informática básica Multiplicando Peixinhos, formou 400
alunos; os cursos de Gestão de Carreira e Introdução à Produção Musical
ofereceu 50 vagas com conclusão de aproximadamente 25 pessoas; e o de Fabricação
de Instrumentos Musicais ofereceu 25 vagas e finalizou com 15 concluintes.
Quanto a oficinas, contabilizam-se 30, oferecidas através de parcerias com outras
organizações, entre elas Coquetel Molotov, Laboratório de Intervenções Artísticas,
Associação Brasileira de Documentaristas - ABD, Diálogos etc. Além disso, com a
inauguração do Estúdio Peixe Sonoro em 2011, o CTCD tem se firmado também na
produção audiovisual por meio de vídeos institucionais realizados sob demanda
para o Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP), programas musicais como o
podcast Peixe Sonoro Ao Vivo (disponível no Canal do CTCD) e na produção de
eventos como o I Encontro de Inclusão Digital, Cultura e Comunidade em março e
na atual coordenação do Nascedouro Cineclube.
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Desta
forma, o CTCD procura atender à sua proposta de capacitar mão de obra para o
mundo do trabalho, permitir a inclusão no universo das tecnologias e
instrumentalizar o educando para exercer plenamente sua cidadania em uma
comunidade com pleno potencial para crescer ainda mais.