segunda-feira, 25 de março de 2013

I Encontro de ID - E aí, como foi?

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Para quem viu ou não viu, saiba o que aconteceu no I Encontro de Inclusão Digital, Cultura e Comunidade! Para a abertura do primeiro dia, foi marcante a presença do Diretor Presidente do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP), Dr. Frederico Montenegro; do Responsável pela Unidade de Educação Profissional e Tecnológica (UEPT) do ITEP, José Sueles; e a Gerente da Unidade de Gestão dos Centros Tecnológicos (UGCT), Ana Cláudia, mencionando a relevância da realização dos debates em questão no evento dentro do Arranjo Produtivo da Cultura dentro do Estado de Pernambuco.

Além disso, contamos com a presença da Profª Drª Auxiliadora Padilha, que, através da palestra O que é incluir? Por que me incluir? Quem inclui quem? falou um pouco sobre os diversos conceitos que permeiam a inclusão digital e de que modos ela pode se concretizar. Em seguida, a mesa redonda Melodias e Dissonâncias - Como incluir digitalmente através da música?, formada por Adriano Leão, da Altovolts, Filipe Calegário, do grupo de pesquisa MusTIC, e Pablo Romero, do Festival Pré-AMP, mediados pelo Gerente de Música da Secretaria de Cultura de Pernambuco, Patrick Tor4. Os palestrantes comentaram um pouco sobre as relações entre música e tecnologia e que caminhos são possíveis de serem percorridos na ascensão de bandas e músicos independentes ao mercado musical. Para finalizar o dia, aconteceu a abertura da exposição fotográfica do Pernambuco Foto Clube, que contou com a presença de Seu Mário, um vendedor de doce japonês que foi personagem de uma das fotografias.

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No segundo dia do encontro, aconteceram palestras e rodas de conversa em torno de uma temática muito relevante não somente para as práticas do CTCD, mas para a sociedade em geral. A doutoranda em educação Flávia Santana iniciou a tarde com a palestra Políticas Públicas de Inclusão Digital, seguida da roda de conversa E Agora, José? - Como as políticas públicas de inclusão digital estão atuando?, com Robson Santos, do ITEP - que comentou sobre as redes tecnológicas de Pernambuco - ; e Ceça Costa, da Secretaria de Ciência e Tecnologia de Pernambuco (SECTEC) - que falou do projeto Conexão Cidadã. Estas ações foram problematizadas tanto pela mediação de Selma Vasconcelos, coordenadora do CTCD, como pela palestrante Flávia Santana e pela plateia.

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No terceiro e último dia do encontro, foi a vez das discussões envolvendo produção audiovisual realizada em comunidades periféricas, com a presença da Mestranda em Educação Matemática e Tecnológica, Márcia Nogueira, com a palestra Estou incluído ou não? Se não, como me incluir?, em que trouxe algumas experiências práticas com o Programa de Extensão Proi-Digit@l e reflexões teóricas sobre o papel da escola dentro destas mudanças provocadas pela difusão dos hábitos digitaisdos jovens. Finalizando o dia, tivemos os debates apaixonados envolvendo Vincent Carelli, com as experiências do Vídeo nas Aldeias; Michela Albuquerque, do Oi Kabum! e Auçuba; Natália Lopes, da Plataforma de Comunicação Amaro Branco; Pedro Jatobá, da Produtora Colabor@tiva.PE; com a mediação de Gê Carvalho, da Federação Pernambucana de Cineclubes (FEPEC). Todos trouxeram à tona a necessidade de produzir conteúdo para as redes digitais como forma de expressão, mas também a carência de se investir em metodologias de desenvolvimento de leitura e interpretação da linguagem audiovisual para saber se expressar neste meio.

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E, ao longo dos dias, contamos ainda com as Exposições de Equipamentos Musicais Reciclados, de Pedro Costa, e de Técnicas de Animação, de Flávio Felipe de Carvalho, que tornaram nosso hall de entrada ainda mais interativo, mostrando um pouco das relações entre arte e tecnologias antigas e novas. E, nas manhãs do evento, tivemos a Oficina de WebTV, ministrada por Cleyton Fábio, do Centro Tecnológico do Pajeú, em Serra Talhada, que tratou dos modos se instalar, em casa e usando webcam, uma webtv de forma simples e prática.

E deste evento, que conclusões tiramos? Que, para se incluir, não basta saber das oportunidades que existem, é preciso também criar as nossas próprias oportunidades. Com informação e formação, é possível
desenvolver a si mesmo de modos cada vez mais diferentes.

Agradecemos a todos pela presença mais do que especial para este que promete ser o primeiro outros tantos encontros do gênero no CTCD.