Alguém aí tem ideia de como a música pode incluir digitalmente? A primeira roda de conversa do I Encontro de Inclusão Digital, Cultura e Comunidade quer justamente lançar essa pergunta aos palestrantes do dia 20 de março, primeiro dia do encontro, na roda chamada Melodias e Dissonâncias - Como incluir digitalmente através da música?.
Mas quem são eles? Então, vamos conhecer um pouco mais de cada um.
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Adriano Leão (Altovolts)
Adriano Leão é integrante do grupo de pesquisas Altovolts, atua como professor no curso de formação de tecnólogos em Produção Fonográfica nas Faculdades Integradas Barros Melo, ministrado oficinas, workshops e mini-cursos na área de tecnologia para áudio, e tem produzido diversos materiais audio-visual, trilhas e varias bandas da cena musical atual de Recife de variados estilos, entre elas: Devotos, The Trumps, Love Toys, Novanguarda, Moribundos, Semente de vulcão, Inner Demons Rise, Fire Tomb, Monstro Amor entre outras.
Sobre a Altovolts - é hoje uma empresa que fabrica amplificadores e pedais para músicos. Mas essa história começou quando Neilton, guitarrista da Devotos, construiu Gorda, sua primeira guitarra. Construiu literalmente, juntando peças de objetos variados e sucata. Como não tinha dinheiro pra comprar uma guitarra convencional, Neilton precisou fazer ele mesmo o instrumento. Depois, descobriu a sonoridade dos amplificadores valvulados (que também comprou e desmontou pra saber como funcionava), usados nas décadas de 50 e 60. Em 2006, Neilton se juntou aos amigos Adriano, Gilson e Márcio, e montaram a Altovolts, uma empresa que fabrica amplificadores valvulados personalizados.
A ideia de construir instrumentos musicais a partir de sucata já foi posta em prática num curso de Instrumentos reciclados, ministrado pelo próprio Neilton aqui no Nascedouro de Peixinhos. No curso, a criatividade e o uso de materiais simples mostram que a filosofia “faça você mesmo” pode facilitar o acesso e a inclusão ao mundo da música. No I Encontro de Inclusão Digital, Cultura e Comunidade, Adriano Leão, vai falar um pouco sobre a experiência junto à Altovolts.
Sobre a Altovolts - é hoje uma empresa que fabrica amplificadores e pedais para músicos. Mas essa história começou quando Neilton, guitarrista da Devotos, construiu Gorda, sua primeira guitarra. Construiu literalmente, juntando peças de objetos variados e sucata. Como não tinha dinheiro pra comprar uma guitarra convencional, Neilton precisou fazer ele mesmo o instrumento. Depois, descobriu a sonoridade dos amplificadores valvulados (que também comprou e desmontou pra saber como funcionava), usados nas décadas de 50 e 60. Em 2006, Neilton se juntou aos amigos Adriano, Gilson e Márcio, e montaram a Altovolts, uma empresa que fabrica amplificadores valvulados personalizados.
A ideia de construir instrumentos musicais a partir de sucata já foi posta em prática num curso de Instrumentos reciclados, ministrado pelo próprio Neilton aqui no Nascedouro de Peixinhos. No curso, a criatividade e o uso de materiais simples mostram que a filosofia “faça você mesmo” pode facilitar o acesso e a inclusão ao mundo da música. No I Encontro de Inclusão Digital, Cultura e Comunidade, Adriano Leão, vai falar um pouco sobre a experiência junto à Altovolts.
Confira um pouco do curso que rolou aqui no Nascedouro no canal do CTCD.
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Filipe Calegário (MusTIC)
Filipe Calegário é Bolsista de Mestrado do CNPq e mestrando em Ciência da Computação pelo Centro de Informática da UFPE desde 2011. Graduado em Ciência da Computação pelo CIn-UFPE em 2010. Aluno egresso do Programa de Educação Tutorial (PET-Informática). Ex-bolsista do programa ERASMUS MUNDUS, realizou um ano de intercâmbio universitário na Technische Universität München, em Munique, Alemanha. Com projetos interativos e experimentais em Arte e Tecnologia, já apresentou trabalhos em eventos como Digital Sensations (Londres), Nokia Push Showcase (Londres), FILE 2010 (São Paulo), Continuum 2010 (Recife), FAD 2010 (Belo Horizonte), FILE RIO 2010 (Rio de Janeiro) e Interactivos?’10 (Belo Horizonte). Com o trabalho Marvim Gainsbug, em parceria com Jerônimo Barbosa, recebeu Menção Honrosa no FILE PRIX LUX 2010 e foi premiado no Conexões Tecnológicas realizado pelo Instituto Sérgio Motta.
E quanto ao MusTIC - “Acreditamos que novas tecnologias para a interação musical conduzem a novas formas de expressão da criatividade, culminando em novas experiências musicais e, em última instância, na evolução da música como um todo. Nossa visão é, portanto, que a tecnologia está a serviço do fazer musical, e para isto, o grupo é aberto à participação de todos os interessados, sejam desenvolvedores, músicos, produtores, pesquisadores, empresários, estudantes, artistas, ou qualquer outro curioso”. As palavras acima definem bem o pensamento do MusTIC, um grupo que pesquisa novas tecnologias a serviço da música, apostando na colaboração de qualquer pessoa que tenha interesse pelo assunto. A ideia é que membros e não-membros dos grupo troquem informações, vivências, e realizem experimentos que proporcionem novas formas de percepção, fruição, e produção nos campos da música, arte e computação.
E quanto ao MusTIC - “Acreditamos que novas tecnologias para a interação musical conduzem a novas formas de expressão da criatividade, culminando em novas experiências musicais e, em última instância, na evolução da música como um todo. Nossa visão é, portanto, que a tecnologia está a serviço do fazer musical, e para isto, o grupo é aberto à participação de todos os interessados, sejam desenvolvedores, músicos, produtores, pesquisadores, empresários, estudantes, artistas, ou qualquer outro curioso”. As palavras acima definem bem o pensamento do MusTIC, um grupo que pesquisa novas tecnologias a serviço da música, apostando na colaboração de qualquer pessoa que tenha interesse pelo assunto. A ideia é que membros e não-membros dos grupo troquem informações, vivências, e realizem experimentos que proporcionem novas formas de percepção, fruição, e produção nos campos da música, arte e computação.
Saiba mais sobre o MusTIC.
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Pablo Romero (Coordenador do PRÉ-AMP)
O PRÉ-AMP é um festival que há 10 anos funciona como vitrine para novas bandas pernambucanas. Os artistas se inscrevem e passam por uma curadoria, que resulta em várias eliminatórias (shows gratuitos realizados no centro do Recife). A cada dia de shows, os jurados escolhem a melhor banda, e no final do festival, são relacionadas as duas melhores bandas na opinião do público. No PRÉ-AMP 2013 foram mais de 100 bandas inscritas e 15 selecionadas. A final rolou na quarta-feira de cinzas, e o vencedor foi o cantor Tagore, que como prêmio recebe a gravação de um cd e a chance de se apresentar no Festival de Inverno de Garanhuns.
O festival é uma iniciativa da Articulação Musical Pernambucana, e simboliza um esforço de inclusão de novos artistas no cenário musical do estado. O PRÉ-AMP também oferece oficinas de formação na área musical, visando também melhorar o acesso a conhecimentos que resultem na profissionalização do mercado musical local.
E quem é que vai botar ordem na casa? O nosso mediador.
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Patrick Tor4
Gerente de Música da FCCR/SEcult da Prefeitura do Recife, Patricktor4 nasceu na Bahia, mas passou boa parte de sua vida rodando pelo nordeste brasileiro: Pernambuco, Alagoas, Paraíba, e finalmente, Sergipe. Dos estados onde morou, trouxe em sua herança cultural o gingado, o peso e a criatividade da música popular destes lugares, transferindo para as pistas de dança as batidas mais ricas e diversificadas da música mundial.
Como DJ e radialista, Patrick Tor4 desconstrói a pluralidade étnica que forma a musicalidade do Brasil, reconectando a seus equivalentes pelo mundo que se utilizam dos mesmos elementos pra formar outras tendências; assim do Baião nordestino ao Balkan beats do leste europeu, do funk Carioca ao Kuduro africano, do Tecnobrega Paraense à latina Cumbia Digital, da Guitarrada amazônica ao Zouk caribenho, do Afoxé baiano ao Afrobeat da Nigéria, o resultado de todas estas combinações está em sua performance cheia de batidas Tropicais; divertida, surpreendente e altamente dançante.
Não se esqueça!
I Encontro de Inclusão Digital, Cultura e Comunidade
Onde? Centro Tecnológico de Cultura Digital Nascedouro de Peixinhos (Av. Jardim Brasília, s/n - Peixinhos - Olinda - PE)
Quando? 20, 21 e 22 de março de 2013.
Inscrições para o EVENTO E OFICINAS AQUI